O Hotel

Um casal. Ele, filósofo e jornalista. Ela, administradora. Juntos tinham uma agência de viagens no Rio especializada na pequena hotelaria do interior. Paralelamente, ele escrevia semanalmente no caderno de turismo de “O Globo”, uma coluna chamada “Onde passar o fim de semana”. Conheciam profundamente o turismo de Rio, Minas, São Paulo e Espírito Santo.


Em 1972, passeando por Penedo, viram uma linda casa de campo, com jardim cortado pelo Ribeirão das Pedras e o anúncio “Vende-se”. Em 15 dias a casa estava comprada e o seu arquiteto, premiado pela Bienal, fazia o projeto da adaptação para o hotel que recebeu o nome de “Daniela”, filha do casal. E assim trocaram a agitação da cidade pela paz no campo.


Hoje, a própria Daniela administra a pousada. Formada em jornalismo, sua grande faculdade foi a de turismo, por conta de uma vida inteira observando e ajudando os pais. Ela procura manter os dois princípios que sempre regeram o hotel: simplicidade e capricho.